E embora eu seja totalmente a favor do direito que um doente terminal deve ter de poder decidir como pretende acabar os seus dias, especialmente se se encontra em grande sofrimento, neste caso da Bélgica e dos menores de idade, confesso que não consigo ser a favor. Antes pelo contrário!
Acabei por ler várias notícias sobre o assunto, com opiniões muito diversas, por me sentir tão confusa acerca do assunto. Tentei racionalizar ao máximo a questão. E até aceito, de alguma forma, o argumento de que um adolescente, a passar por uma doença grave e em fase terminal, possa revelar mais maturidade que um adulto saudável. Que cada caso é um caso e que 10 anos não é igual a 17!
Mas no fim de contas, continuo a achar que uma criança será sempre uma criança. E que, por alguma razão, a lei estabelece o conceito de maioridade aos 18 anos. E, principalmente, continua a preocupar-me esta possibilidade:
[160 pediatras] sublinham que não existe consenso quanto à objectividade dos diagnósticos relativos à capacidade de discernimento das crianças e à sua compreensão do conceito da eutanásia, pelo que a possibilidade de que sejam influenciadas não pode ser excluída.
E por aí, o que vos parece?
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