Uma das coisas que me causou mais estranheza / admiração / riso nas minhas incursões por África foi a originalidade dos nomes.
A propósito deste tema, lembrei-me de um excerto de uma mensagem enviada aos amigos em 2004, que reproduzo agora:
"Depois, também foi engraçado ver a lista de alunos. É que
alguns deles têm nomes sensacionais: tenho um chamado Infeliz, um Pensamento,
um Lumbanziládio. Entre as meninas tenho uma Tristeza, uma Cuidada, uma
Minelvina (será que há alguma Valgina?!)! Lá imaginação não lhes falta!!! Ainda
por cima, no outro dia ouço a vizinha das traseiras a chamar um rapaz na rua:
“Ó Castigo, Castigo! Chega aqui!”. Só falta encontrar um que se chame Coitado!"
Anos mais tarde, já noutro país africano, numa sessão de formação do maridão falava-se de nomes. Um formando explica então: "Professor, eu e a minha mulher já tínhamos muitos filhos. Ela engravidou e decidimos que seria o último. Por isso, chamámos-lhe Último. Mas depois a mulher engravidou outra vez... e foi assim que nasceu o Fim".
Sem comentários:
Enviar um comentário